Análise – 99 Vidas: O Jogo

Salve salve pessoal…

Trago até vocês hoje a análise do jogo brasileiro 99 Vidas, do estilo Beat’em Up.

Introdução

O jogo foi criado pelos idealizadores do famoso site 99vidas.com.br, sendo que o jogo é recheado de referências a cultura pop e gamer dos anos 80 e 90.

Na história do game, existe uma relíquia chamada 99 Vidas, que dá força e vitalidade para quem a possuir. Essa relíquia cai em mãos erradas, e cabe aos nossos heróis (integrantes do 99 Vidas) a salvarem o mundo.

O jogo possui muitas referências aos games antigos, e traz muita inspiração em games como Streets Of Rage, Final Fight e Double Dragon.

Fase da chuva

Som

As músicas do game são bem acabadas e definidas, com batidas rítmicas e eletrônicas, sendo que as músicas do game fazem referências aos clássicos jogos Beat’em Up, sendo que ao encontrar um Boss, a música muda, e um pouco antes rola um som de Warning, similar aos da série Megaman X.

Enfrentando um dos chefes

Os efeitos sonoros contidos no jogo também são bons, quando você derrota um inimigo, quando aparece uma flecha indicando o caminho, quando solta um poder especial, etc… Tudo isso emite efeitos que remetem aos clássicos Beat’em Up do começo da década de 90.

Ah e também há algumas frases faladas, como quando você seleciona um personagem, ou quando você pega uma comida que encontrou na fase.

Especial de Água / Gelo

Gráfico

Os gráficos são feitos em Pixel Art e são extremamente detalhados, tanto os cenários de fundo, como os personagens. Para se ter uma ideia, a animação é fluída, e quando se é feito um combo, ou algum inimigo se movimenta, é perceptível os detalhes “quadro a quadro”, tudo correndo lisinho na tela, um belo trabalho mesmo.

Estação do Metrô

Os personagens, apesar de não terem uma grande variedade, e apenas mudarem os esquemas de cores, acabam por serem divertidos, principalmente com os nomes combinando com os personagens, como por exemplo, um personagem verde que se chama Sapo, uma senhora que se chama Dona Maria, um chefão o Sr. Roberto, etc… Casando assim o humor com os gráficos do game.

A animação foi tão bem pensada, que até em inimigos simples ela é bem executada, por exemplo, personagens “boleiros” ao caírem, eles colocam a mão no joelho e a outra acenam como se fosse uma falta para chamar a atenção do Juiz rs.

Multiplayer do game

Controles

Os controles do game são bem simples, se resumem basicamente em 4 botões.
Analógico Esquerdo – Movimentar Personagem
A – Pulo
X – Golpe Fraco
Y – Golpe Forte
B – Especial

Além desses comandos, existem os combos, onde você pode emendar por exemplo, golpes fortes com golpes fracos e pulos. Também é possível soltar alguns golpes especiais apertando botões juntos, ou dando a corrida e apertando ataque.

Conforme você avança nas fases é possível comprar upgrades para o seu personagem, no caso eu zerei com o personagem do fogo, e comprei o combo do soco ao máximo, no fim do combo ele dá como se fosse um Shoryuken de fogo pegando adversários dos dois lados.

Fase da Ponte

Outra mecânica interessante dos controles, é a IA dos adversários, em alguns momentos das fases, os inimigos tentam te encurralar, vindo dos dois lados, causando um certo desafio (ainda mais com uns inimigos com cabeça de tigre).

No começo são disponibilizados alguns personagens, cada um podendo usar um elemento, e depois conforme você zera vai desbloqueando novos, eu zerei com o de Fogo, e em cada fase você pode carregar até dois blocos de especial, sendo que, 1 bloco você usa um especial simples, e com 2 blocos você um super especial.

No jogo também existem itens clássicos dos Beat’em Up, como por exemplo, armas que você pega na fase (como um cano), e comidas que você encontra pela rua (como frangos).

Usando poderes especiais

O game possui 3 dificuldades, a “Izzy” que seria o fácil (brincando com o nome de um dos 4 principais), a dificuldade Normal e a Difícil. Após zerar, você ainda abre o Novo Jogo+ sendo mais difícil.

No total são 6 fases, 2 fases bônus no modo principal, além dele tem o modo Versus e o Sobrevivência.

Diversão

O game inteiro foi pensado levando em consideração a nostalgia dos old gamers, com isso em mente ele se torna extremamente gostoso de ser jogado e zerado. Eu zerei o game na dificuldade Normal, e apesar de morrer em alguns chefes, deu Game Over somente na fase final, sendo que depois é possível prosseguir de onde parou.

O jogo é divertido, e passa aquele ar de leveza que existiam nos clássicos Beat’em Up, sem contar com piadas para entreter também ao jogador, como por exemplo, um chefão que se chama Mega Homem (MegaMan), e eles brincam chamando de Maravilhoso Nove (Mighty No 9). O jogo é cheio de referências, e isso o torna bem interessante, como se fosse um jogo de fãs de games, feito para fãs de games.

Fase dentro do Metrô

Eu joguei sozinho, não cheguei a jogar em co-op, mas o game tem a opção para até 4 jogadores, tanto offline quanto online, e com certeza jogar com os amigos deve ser mais divertido. Sozinho eu achei o game um pouco difícil, mas como é possível comprar vidas entre as fases, acabou que consegui zerar tranquilamente.

O problema aqui, assim como em outros games do estilo Beat’em Up, é que após zerar uma vez, dificilmente você joga novamente, ou seja, o fator replay é pequeno.

A campanha do jogo no Normal leva cerca de 1 hora e uns 40 minutos.

Outras informações

O jogo é recheado de referências aos games e a cultura pop, e eu pude notar por exemplo, referências ao Shinobi (mapa), Megaman (sons e chefe), Exterminador do Futuro (inimigo no jogo), California Games (menina patinando ao fundo), Tekken (inimigo com cabeça de tigre), etc… Além disso, é possível encontrar antigos consoles no meio das fases que aumentam seus pontos para compra de itens (inclusive na loja de itens, tem jogos de Xbox, PS3, controles, etc).

Infelizmente, a versão de Xbox One, algumas pessoas tentaram “boicotar”, pois se eu não me engano, um dos integrantes do 99 Vidas, fez alguma piada com o Xbox One há muito tempo atrás, e dessa forma optaram por não comprar o game. É uma pena, pois com essa alienação, acabam perdendo a oportunidade de conhecer um bom game nacional.

Fase da praia

Preço

Na Steam, o jogo está R$ 29,99, Clique Aqui para saber mais.

Na PSN, o jogo está R$ 30,90, Clique Aqui para saber mais.

Na Xbox Live, o jogo está R$ 19,00, Clique Aqui para saber mais.

Típicos cenários brasileiros

Considerações Finais

Se você goste de games Beat’em Up é uma boa pedida, além de conseguir jogar um multiplayer com a digníssima ou com amigos mais old school. O jogo é um pouco difícil, então se for jogar sozinho, se prepare, compre itens e guarde vidas.

E assim como qualquer outro Beat’em Up, se for jogado sozinho, pode enjoar rapidamente.

Abaixo um vídeo de gameplay, por favor, se inscrevam no nosso canal para ajudar nosso trabalho.


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Bom pessoal, por hoje é só.
Abraços e até a próxima.

About Daniel Atilio

Analista de sistemas e blogueiro nas horas vagas. Pode ser encontrado jogando Tetris por ai.