Análise – Yooka-Laylee

Trago para vocês hoje a análise do jogo de plataforma Yooka-Laylee, dos criadores do Banjo Kazooie.

Introdução

Yooka-Laylee é um jogo que traz de volta, os jogos de plataforma da década de 90, em especial jogos do Nintendo 64, com grandes mundos e colecionáveis.

Na história do game, existe uma corporação do mal chamada Hivory Towers, comandada por Capital B, e seu assistente cientista Dr. Quack (que era dono da empresa Quack Corp, que foi comprada pela Hivory Towers), descobre a existência de um livro chamado One Book que tem o poder de re-escrever o universo, então Capital B e Dr. Quack constroem uma máquina chamada Noveliser 64 (referência ao Nintendo 64? rs) para sugar os livros do mundo, até encontrarem esse One Book.

Enquanto isso, Yooka e Laylee estão aproveitando o dia fazendo uma limpeza renovando sua casa, quando aparentemente um livro da Laylee foi sugado, e suas páginas douradas escapam (aparentemente esse é o One Book), Laylee vendo as páginas voando e serem sugadas, convence Yooka a ajudá-la para buscar as páginas e conseguir vender.

O jogo foi desenvolvido pela Playtonic através de uma campanha bem sucedida no Kickstarter, sendo que o jogo tinha algumas pessoas que trabalharam na Rare, e é notável a semelhança aos antigos games do Nintendo 64 (mais explicitamente Banjo Kazooie e Banjo Tooie).

Missão que anda de trem

Som

Assim como já citado anteriormente, o jogo se inspira (e até pode ser considerado um “sucessor espiritual”) da série Banjo Kazooie, e isso é notável em vários elementos do game, como por exemplo, nas mecânicas, no humor, e na voz dos personagens, eles fazem aquele estilo “Blá Blá Blá”, onde o personagem se mexe, mas aparece um balão na tela, com o personagem mexendo a boca e saindo sons dela em repetição.

Vilões

Além disso, a composição o game é belíssima, suas músicas são excelentes combinando com os estágios e com os desafios, por exemplo, ao enfrentar um chefe a música fica com uma temática mais de ação, para participar de uma corrida a música fica com uma temática mais de corrida e assim em diante.

As músicas do game foram feitas por ex-compositores da Rare, o David Wise, Grant Kirkhope e Steve Burke. Sendo que eles participaram de projetos famosos como a série Donkey Kong Country.

Personagens transformados em trator

Infelizmente o jogo não tem suporte ao português, nem nas legendas, deixando algumas partes dos diálogos ou das perguntas um tanto quanto difíceis para quem não entende inglês.

Gráfico

Os gráficos do game são coloridos e bem detalhados, lembrando bastante um desenho animado, e é notável os efeitos de luzes e modelagens dos personagens. Por exemplo, existem tipos de fases diferentes, como um Casino, uma Ilha Voadora, um Pântano, e em todos eles, as luzes, os objetos, os moldes, etc… combinam com as luzes e reflexos, dando a sensação de você realmente estar controlando um desenho da Disney / Pixar.

Os personagens também são bem caricatos e desenhados, como por exemplo, o vilão que é uma Abelha que usa terno e tem asas pequenas rs… Ou o assistente, que é uma cabeça de pato dentro de um líquido (lembrando aquelas cabeças do Futurama). Existe também uma cientista com a cabeça dentro de um aquário e com braços de polvo, que faz transformações com o Yooka e com a Laylee. E o que achei mais genial, uma cobra, que usa gravata, calça e chapéu e atende um telefone com o rabo rs.

Fazendo missão para percorrer e passar por obstáculos

Em contrapartida eu achei design de Yooka e da Laylee muito simplórios em comparação com os personagens secundários, eles até são bonitos, mas parece que falta carisma ou algo assim.

Na parte gráfica ainda, encontrei alguns bugs de câmera, como ao entrar em lugares pequenos ou se aproximar de uma parede, e em alguns inimigos, em que eles flutuavam e atravessavam paredes, impedindo assim de vencê-los.

Animação se transformando

Controles

Abaixo os comandos:
Analógico Esquerdo – Movimentar o personagem
Analógico Direito – Movimentar câmera
A – Pular
A, depois de um tempo pressionar A novamente – Pulo Duplo
Nadando, apertar o LT – Afundar
Nadando, apertar o A – Subir
Segurar LT – Se agachar
B – Engolir insetos / objetos ou se agarrar a plataformas
X – Atacar / Atirar
A, depois pressoinar o X – Ataque aéreo
RT – Rolar
Y – Usar Sonar
A, depois pressionar LT – Dar uma pancada no chão
Segurar o A – Planar por um curto período de tempo
Pressionar Analógico Esquerdo – Usar a Mira para Atirar
Segurar LT e apertar o A – Pular mais alto
Segurar RT nadando – Cria uma bolha de ar para se movimentar
Segurar LT e apertar Y – Usar ataque de Sonar
Segurar LT e apertar B – Ficar Invisível
Segurar RT e apertar X – Usar o poder de Rolar com mais força
Segurar LT e apertar X – Voar (ao pressionar o A, ganha altura)
Segurar RT e apertar Y – Criar um escudo de Sonar

Ressalto que grande parte desses comandos são desbloqueados aos poucos, ao ir completando a jornada e comprando e ganhando os poderes.

Gráficos bonitos

A jogabilidade assim como outros jogos de plataforma, segue um esquema em vencer inimigos e coletar itens para abrir novas fases e áreas dos mapas. Os personagens possuem duas barras, uma de vida, que é composta por borboletas, ao receber danos, você pode engolir borboletas para recuperar a vida.

A segunda barra é gasta ao usar os poderes da Laylee, como voar, rolar, usar o sonar, etc. Para encher a energia, é só relar em uma borboleta.

As mecânicas do game são bem precisas, com um ou outro problema na câmera, de resto funciona com bastante precisão. O único poder que não gostei muito da jogabilidade foi o de voar, achei que perde muito o controle ao subir mais e mais.

Conversando com personagens

Diversão

Aqui não tem como discutir, o jogo é extremamente divertido, porém o timing dele vai se perdendo aos poucos, e eu vou explicar o motivo disso. Se formos analisar o Banjo Kazooie, cada fase que você passava, você desbloqueava poderes, mas os itens colecionáveis dela, não exigia poderes de outros mundos, por exemplo, você aprendia a voar no mundo 2, no mundo 1, não precisava usar o poder de voo.

Já em Banjo Tooie, existiam mundos gigantes, e ao abrir 1 poder num mundo lá na frente, você precisava voltar em outro mundo para pegar os colecionáveis, que tem uma quantidade obrigatória para continuar nas fases mais avançadas. Eu particularmente não gostei disso, apesar de ter zerado o jogo, e infelizmente Yooka-Laylee usa a mesma fórmula de pegar poderes em mundos avançados, e ter que voltar para pegar páginas para abrir caminhos.

Personagens secundários possuem ótima modelagem

Outro ponto, é que os mundos, são expansíveis, eles já são grandes normalmente, e expandindo ficam maiores ainda rs… Sei que no fim do game, as fases eu já estava passando com um alívio, e eu não tive paciência de pegar todos os colecionáveis rs… No total peguei cerca de 101 páginas e 903 penas, zerando o game em aproximadamente 13 horas de jogo.

Tirando esses pontos que falei (de ter que voltar, e de mundos gigantescos), Yooka-Laylee, consegue trazer um feeling nostálgico que poucos games conseguem, sendo que pelo menos, eu fiquei maravilhado ao navegar pelos mundos, nas transformações dos personagens, e na navegação entre os mundos.

Outras informações

Se você for pegar o universo de Yooka-Laylee, você pode praticamente trocar todos os personagens por versões do universo de Banjo Kazooie, inclusive itens, eles basicamente beberam muito da fonte do Banjo para trazer esse novo game (o que é algo bom).

O sentimento de falta de games de plataforma atualmente é tão grande, que o jogo foi um sucesso estrondoso no Kickstarter, e vamos torcer para ter continuações.

Batendo nos adversários

No jogo também existem inúmeros Easter Eggs, como nas telas de loading, que em uma das frases é dito algo como “Se os cartuchos tivessem dado certo, agora não teríamos Loading…”, fazendo referência ao Nintendo 64. O jogo também possui participação de personagens de outros games, o único que reconheci foi o Shovel Knight, mas pode ser que existam outros nos mundos.

Preço

Na PSN, o jogo está R$ 143,50, Clique Aqui para saber mais.

Na Steam, o jogo está R$ 84,99, Clique Aqui para saber mais.

Na Xbox Live, o jogo está R$ 85,00, Clique Aqui para saber mais.

Obs.: Olhei no site comparegames.com.br para verificar o preço das mídias físicas, e para o Xbox One pode ser encontrado a partir de R$ 85,04 e para o Playstation 4, a partir de R$ 50,00.

Cenários gigantescos

Considerações Finais

Yooka-Laylee, acaba por ter algumas falhas em suas mecânicas, e no tempo em manter o jogador entretido, com seus mundos gigantes e vários puzzles a se completar. Em contrapartida, o jogo se mostra excelente e cativante para os amantes de plataforma, principalmente com o notável capricho da desenvolvedora.

Se você gosta de games no estilo do Banjo Kazooie e Donkey Kong 64, recomendo fortemente esse game.

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Bom pessoal, por hoje é só.
Abraços e até a próxima.

About Daniel Atilio

Analista de sistemas e blogueiro nas horas vagas. Pode ser encontrado jogando Tetris por ai.

One thought on “Análise – Yooka-Laylee

  1. Nossa Dani, curti o jogo, principalmente por ter essa pega nostálgica que falta muito hoje em dia. Nunca joguei o Banjo Kazooie, mas pelas imagens e game play ele também se assemelha bastante a série Spyro, e que logo também chega as prateleiras. Falta muito esses jogos no mercado, e como disse, quando vem faz muito sucesso. Com certeza entrou para minha lista, inclusive pelo tempo de jogo de 13 horas, e que mesmo variando pra mais ou pra menos ainda é um tempo muito bom, considerando que hoje temos jogos que não chega a 8 horas.
    Parabéns pela analise Dani!

  2. Nossa Dani, curti o jogo, principalmente por ter essa pega nostálgica que falta muito hoje em dia. Nunca joguei o Banjo Kazooie, mas pelas imagens e game play ele também se assemelha bastante a série Spyro, e que logo também chega as prateleiras. Falta muito esses jogos no mercado, e como disse, quando vem faz muito sucesso. Com certeza entrou para minha lista, inclusive pelo tempo de jogo de 13 horas, e que mesmo variando pra mais ou pra menos ainda é um tempo muito bom, considerando que hoje temos jogos que não chega a 8 horas.
    Parabéns pela analise Dani!

    1. Grande Jacky Bauer.
      Obrigado pela contribuição jovem. Vai na fé nesse game que não vai se arrepender se você gosta desses games de plataforma.
      Um grande abraço.

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