Análise – Starlit Adventures

Simples, mas com jogabilidade viciante. Starlit é um grande jogo brasileiro.

 

Faaaaala, galera, tudo tranquilinho??

O jogo Starlit Adventures, criado pela Rockhead Games para plataformas mobile e com port para Playstation 4 feito pela Webcore Games, possui um modo história que conta sobre Bo e Kikki (um menino que aparenta ser indígena e uma espécie de toupeira com um estrela no nariz) Eles estão na ilha destas toupeiras, as Starlits, onde cada uma é guardiã de uma estrela. Porém, Nuru, o vilão (uma espécie de urso), aparece nesta ilha e rouba todas as estrelas do céu, para dentro de sua barriga, que funciona como uma bolsa de canguru. Com isso, todas as outras toupeiras ficam tristes, sem seu brilho. Bo e Kikki, vendo a situação das toupeiras, têm o dever de, então, recuperar as estrelas e a harmonia da ilha.

Bo e Kikki contra o vilão Nuru

Este modo consiste em passar por blocos através do roer da toupeira, em descida, para chegar ao fim da fase e poder chegar ao próximo nível. Mas, além disso, o pequeno índio possui a habilidade de executar duas ações/poderes, utilizando o  e o  (para PS4). Dentro da fase, você pode recuperar até 3 estrelas, conseguir um pacote de figurinhas (que será utilizado para completar um álbum que falarei jájá) e chaves para abrir baús de tesouros, que contém tanto as gemas que existem durante a fase (para aumentar sua pontuação), quanto Tokens, que são a “moeda” do jogo (você pode adquirir pacotes delas também por alguns “temmers”). São 8 “mundos” (cada um com um tema específico) e cada um com 8 fases, sendo a fase final de cada um finalizada por um Boss, também relacionado ao tema. Vale lembrar que o modo história permite que você jogue em multiplayer local, com até 4 personagens. Bem bacana, né?

Tá, mas e como são usadas essas Tokens que você falou? E qual a diferença de se ter temas distintos nos “mundos”? Aí entra um dos diferenciais do game, que eu achei simplesmente genial! Bo e Kikki utilizam “trajes”. E cada um destes trajes muda os dois poderes da dupla! Então pense: Vou jogar em um mundo com fases na neve… Temos o traje de neve! Ah, mas agora a fase é em um ambiente de fogo, com lava e tudo mais. Pois então, utilize o traje de Fogo!

Segundo Mundo – Montanhas de Neve – com suas 8 fases

Achei fantástica a forma como o pessoal da Rockhead abordou essa temática. Parece simples, mas cada detalhe foi muito bem desenvolvido. Vou destacar o “pum” que a toupeira solta quando está com traje de fogo (quem nunca brincou ou já pensou em brincar com “pum + fósforo” nem é gente haha). Achei muito inteligente e acrescentou bem para o game.

Além deste modo história, o jogo ainda possui uma área de “desafios”, que são outras formas de jogar fases do jogo. Seja para completar oito fases utilizando apenas um traje, seja uma fase onde não se tem os blocos de apoio, você simplesmente cai e tem que ir pegando no meio do caminho o máximo de gemas e estrelas que puder, ou então, um modo em que é necessário pegar frutas para macacos que, quando você passa por eles com a sua fruta preferida, te dão mais pontos… Enfim, são 18 outros modos de jogar o game (eu consideraria como mini-games). Mais um ponto para a jogabilidade!

E, por fim, o jogo possui também o modo Torre Infinita, que você escolhe 3 trajes e vai descendo pela fase, sem um final (a vá), onde são contados os “metros” que você desceu. Achei bem legal também, pois para cada escolha de traje, muda a forma de como você vai enfrentar seus adversários na fase.

Como ferramentas sociais do jogo, posso destacar que existe uma classificação que se alterna em global e com seus amigos, de forma que você pode disputar quem faz mais pontos em cada fase do jogo (e vale ressaltar que cada traje pode mudar sua pontuação, pois alguns poderes podem gerar novos pontos, como destruir blocos um pouco mais resistentes ou aproveitar combos de inimigos abatidos, aumentando a pontuação). Ainda relacionado à questão social, o jogo possui um Álbum de Figurinhas, que tem artes belíssimas do jogo e que pode ser completado quando você pega o pacote de figurinhas das fases. Cada pacote possui 2 figurinhas, que podem ser repetidas quando o álbum vai ficando mais completo. E aí entra a interação social, pois quando você possui 10 figurinhas repetidas, você pode trocar por um pacote novo. E nesse momento, o jogo te pergunta se quer enviar um pacote para um amigo também. Achei bem bacana isso, apesar de não ter amigos ainda que jogam o jogo (baixem ai e me adicionem – rafa_achoa – na PSN para trocarmos \o/).

Álbum de Figurinhas do Starlit Adventures

Considerações Finais

O jogo apresenta várias características que parecem ter influência na série Mario Bros, da Nintendo, como o fim da fase fechar a tela no personagem, pular nos adversários para abatê-los, uma flor colorida que faz o personagem ficar invencível (enquanto muda a música do ambiente) parecida com o modo Star da série, fases secretas para arrecadar mais tokens (quando atinge um novo nível) e até, porque não, o fato de trocar de roupas os personagens para obter novos poderes. Mas a forma com todos os temas foram abordados, o fato do game ser na vertical e não na horizontal, os outros modos de jogo, e todo o enredo da história, o tornam um jogo único.

Existem várias possibilidades de conquistas de “Medalhas” para adicionar na PSN e chegar ao final platinando, tendo troféus tanto do modo história como dos outros mini-games. Isso traz elementos ao jogo que adicionam mais e mais horas de jogatina.

Não lembro exatamente quantas horas joguei, mas foram algumas noites aí entre eu jogando, com a minha esposa, com a prima dela… Mas o fato de poder parar e continuar outro dia, me atrai muito. Diferente de outros jogos que se você sair, de repente, você perde a partida/campanha e fica “bravo” depois por ter saído naquele momento. Aliás, se tem uma coisa só que me deixou bravo nesse jogo, foi o boss PeoPeo e a última sequência do Nuru. Cara, sério, que raiva HAHAHA. Mas ok, quando passei, mandei aquele discreto CHUPA.

Gostei dos efeitos sonoros e das músicas. Vão um pouco mais pro lado “fofo”, mas combinaram muito com o jogo. Achei que ficou bem harmônico. Quanto aos efeitos visuais e a arte, achei muito boa, sendo que existem bem poucos bugs, como por exemplo quando a água escorre pelo cano, parece que fica pixelado um ponto, mas nada que atrapalhe o andamento do jogo e nem tire a beleza de todo o resto. Precisei sair apenas 2 vezes da fase durante minha jogatina, pois, por movimentos meus, acabei ficando travado em um ponto que meu traje não permitia me tirar daquela situação.

Imagem de gameplay – Imagem dos mundos – Imagem dos trajes – Imagem das figurinhas

Acredito que o jogo tenha muitos elementos que o tornem um ótimo jogo. Não é um dos mais demorados, mas a sua história tem um bom enredo e é bem apresentada ao longo do jogo. E o final… ah, o final! Achei muito interessante a forma como finalizaram o encontro de Bo e Kikki com Nuru. Realmente vale a pena jogar!

Gostaria de agradecer ao apoio da Webcore Games por nos ter oferecido um código para “Pile of Tokens”, com 1500 tokens e outro para “Unicorn Suit”. Quis terminar o jogo primeiro, mas depois utilizei os extras e foi bem legal a experiência pois facilitou a utilização de mais trajes. Parabéns pelo trabalho!

Deixo pra vocês abaixo um pequeno gameplay que fiz para ilustrar um pouco do que é o Starlit Adventures!

 


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E você, já jogou? Quer jogar? Manda nos comentários aí! Aceito dicas para análises também!

 

E APROVEITANDO O SUCESSO NO PLAYSTATION 4, GRAÇAS A WEBCORE GAMES, ONTEM (02/08) O STARLIT ADVENTURES ALCANÇOU A INCRÍVEL MARCA DE 500 MIL DOWNLOADS NA PSN! SUCESSO!

About Rafa Achoa

Analista de Sistemas, foco em Protheus. Apaixonado por Games e esportes. Busca constante por aprendizado que é o que se leva dessa vida.

One thought on “Análise – Starlit Adventures

    1. Hahaha, é daora Lambô! Baixa sim! É bem gostoso de jogar. E o melhor é que você pode recomeçar o nível com qualquer traje, até que um se encaixe melhor naquela fase! Manda figurinhas depois pra gente trocar!

  1. Boa Tarde, gostaria de saber se neste jogo da para fazer igual no Knack que as gemas do Jogo para Android vão para o jogo do PS4, em resumo seria uma ligação entre os dois Jogos?

    Boa matéria.
    parabéns

  2. Fala, Tamer, tudo bem?
    Bem-vindo ao nosso portal!

    Olha, acredito que, como usei a minha PSN no jogo do PS4, não deve ter uma ligação direta com o Android.
    Acho que teria que existir uma “conta em comum”, por ex.: uma conta da Epic, conectar com a conta do Google ou Facebook, etc. Mas vou perguntar pro pessoal que desenvolveu e te aviso em breve aqui no site mesmo, ok?

    Grande abraço!!

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